sábado, 27 de novembro de 2010

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Instituto de ensino Superior do Amapá
Curso: 4 LIC- I- N
Acadêmicos: Leandra Lúcia Valério Pinto
                      Mayllane Thays Rodrigues Marinho
                      Paulo Sergio Picanço dos Santos Júnior
                      Pedro Igor Meneses da Silva.
Professora: Solange Santiago De Medeiros
Disciplina: Estágio Supervisionado
Data: 21/08/10

Será demonstrada abaixo a importância do Estagio Supervisionado, passos indispensáveis para nossa formação, acompanhando a realidade dos alunos nos proporcionando a vivência do dia-a-dia de um educador, reflexão sobre a prática pedagógica desenvolvida e vivenciada e aprimoramento dos conhecimentos pré-estabelecidos, enquanto acadêmicos;
1.    O estágio supervisionado proporciona ao acadêmico uma melhor compreensão da realidade, vivencia profissional e complementa sua formação no aspecto técnico, cultural, científico e humano.
2.    Oportunizar o desenvolvimento de competência e o exercício das aptidões necessárias para desempenho.
3.    Favorecer a integração no mercado de trabalho.
4.    Estimular a iniciativa e a auto-direção, bem como o espírito de profissionalização.
5.    Intervir pedagogicamente em sala de aula, de escolas da comunidade, e em outros espaços educacionais.
6.    Refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida vivenciada.
7.    Forma de acompanhamento e avaliação deve estar contida no plano de estágio.
8.    A supervisão, acompanhamento e avaliação do estagio é de competência dos professores, supervisores do estagio que avaliam o desempenho dos alunos contribuindo notas registradas em diário de classe.
9.    Aprimorar e amadurecer os conhecimentos adquiri-los durante a sua formação.
10. Avaliar seus limites e potencialidades no âmbito profissional.
11. Elaborar planos, programas, projetos significativos para clientela escolar.
12. Compete ao professor/ supervisor co-orientar, acompanhar, supervisionar as atividades desenvolvidas pelo estagiário sob sua responsabilidade.
13. Estabelecer planos de atividades a ser desenvolvido durante o período de estágio.
14. Elaborar junto o cronograma de atividades do estágio a ser cumprido.
15. Indicar aos estagiários a fonte de pesquisa necessária para solução das dificuldades encontradas.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: Reconhecimento do Espaço Escolar
PROFESSORA: Solange Santiago
ACADÊMICOS: Jorge Sulivan Silva de Sousa
                           Nediane Matos do Nascimento
                           Romário Duarte Sanches
                           Solange de França Oliveira
Data: 21/08/10

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 Iremos expor a seguir o regulamento do estágio supervisionado de forma sintética.
CAPÍTULO I – Das disposições preliminares
Artigo 4°. São objetivos específicos do estágio supervisionado:
II - Proporcionar caminhos alternativos para aprofundar conhecimentos específicos;
IV – Despertar para o desenvolvimento dos princípios do exercício profissional, com responsabilidade e ética profissional e pessoal;
VII – Proporcionar ao estagiário situações de convívio de trabalho em grupo, em que se evidencia integração e respeito mútuo, necessário para a obtenção de objetivos comuns;
VIII – Estimular iniciativa e a autodireção, bem como o espírito de profissionalização;
XVI – Reconhecer a importância do papel do professor e do aluno na sociedade do conhecimento;
XVII – Mobilizar para uma visão crítica de reflexão e questionamento no estagiário, com intuito de aprimorar e amadurecer os conhecimentos obtidos durante sua formação acadêmica;
CAPÌTULO II – Dos campos de estágio
Artigo 8°. Os documentos presentes na formalização do estagiário:
I – Carta de apresentação do estagiário;
Artigo 9°. Plano de estágio realizado pelos alunos deve conter:
III – Forma de realização do estágio;
CAPÌTULO III – Das competências/aptidões esperadas do estágio
III – Formar opiniões por meio de argumentos fundamentados;
IV – Conhecer a comunidade a quem vai direcionar seu desempenho profissional;
VI – Dominar a linguagem técnica;
XI – Elaborar planos, programas e projetos significativos para a clientela escolar;
CAPÌTULO VI – Do aluno estagiário
Artigo 16°. Compete ao aluno estagiário
I – Manter comportamento ético da realização das tarefas previstas para o estágio;
II – Cumprir normas do estágio supervisionado;


Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP
Estágio Supervisionado1: reconhecendo o ambiente escolar
Professora: Solange Medeiros Santiago
Acadêmicos: Maria de Nazaré de Costa Pacheco
                       José Marcos da Silva Melo
                      Kathiúscia Layânne Martins Lima
                      Rômulo César da Cunha Guedes

TEXTO: FASE DE TREINAMENTO DO ALUNO

Principais aspectos:

1. Fase de treinamento permite ao aluno, por meio de vivência prática das atividades docentes, complementar sua  formação acadêmica nos aspectos técnicos, cultural, científico e humano,objetivando um conhecimento do real em situação de trabalho. Revelando-se como espaço de construção do professor como sujeito que tem domínio de sua própria prática e de seu papel social.
1.2. Institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores para a educação básica, em nível superior, curso de licenciatura e graduação plena.
                               Das disposições preliminares

1.Oportunizar o desenvolvimento de competências e o exercício das aptidões necessárias para o desempenho profissional.
1.2. Propiciar ao aluno estagiário a reflexão, ou seja, uma visão real da situação ensino aprendizagem de línguas em escolas da comunidade.
1.3. Propiciar condições para que o aluno perceba a necessária integração entre a área de letras e os demais campos do conhecimento humano.
1.4. Reconhecer a importância do papel do professor e do aluno na sociedade do conhecimento.
1.5.Refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida/vivenciada.
1.6. Aprimorar e amadurecer os conhecimentos adquiridos durante sua formação.
1.7. Resgate dos conhecimentos teóricos sempre que necessário.
1.8. Levantamento dos problemas dos alunos e da escola como um todo.

ANÁLISE INTERPRETATIVA

GRUPO 1

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – IESAP
PROFESSORA ESP.: SOLANGE SANTIAGO
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
ACADÊMICO: ROMÁRIO DUARTE SANCHES
TURMA: 4 LINC-I
DATA: 11 DE SETEMBRO 2010


Mediante o texto, para obtermos o planejamento participativo na escola passaremos por etapas subdivididas, como o marco referencial que inclui o marco situacional, doutrinal e operativo após esses marcos veremos o diagnóstico e sua programação.
Ao falarmos de marco situacional nos remetemos à realidade brasileira esta que passa por uma crise de identidade e ao mesmo tempo tenta buscar respostas ao desafio de formular seu projeto nacional, porém a complexidade da realidade brasileira dificulta tal formulação. Essa complexidade se diz respeito ao vários tipos de sociedade existente dentro do Brasil que são a sociedade moderna – aquela que é desenvolvida e possui organização e apoio político -, a sociedade atrasada – aquela que é desarticulada com métodos arcaicos de produção e pouca participação política – e por último temos uma terceira sociedade que é a marginal – a que possui instituições próprias, desconhece as estruturas estatais e é predominada pelo tráfico de drogas.
A nossa sociedade é de produção e de consumo em que a concentração de rendas é mantida nas mãos de poucos, além da ideologia consumista que leva à aquisição e dos meios de comunicação manipuladores.
A educação está atrelada a um sistema econômico injusto e explorador da força de trabalho, privilegiando uns poucos em detrimento e prejuízo da grande maioria da população, necessitada da educação para seu desenvolvimento pessoal e comunitário.
No marco doutrinal o homem a sociedade e a educação são opções de mudança processo participativo na escola, pois o homem pode se posicionar criticamente ante a realidade, assumi-la e transformá-la, na perspectiva democrática e participativa. Já a sociedade é provocadora de um processo cultural consciente, livre, criativo, responsável, coerente e participativo. Também não deixamos de esquece da educação que tem por finalidade ser ajuda no crescimento das pessoas para vivenciarem seu projeto de vida.
Por último temos o marco operativo que se posiciona na opção de homem, de sociedade e de educação com os quais há compromisso na perspectiva da educação libertadora, e que também transforma o educando em sujeito do crescimento pessoal, tendo como conteúdo a sociedade em que vive.
Para além, o marco operativo assume a educação como uma realidade sócio-econômico-política da pessoa, em que opta por uma educação formal, por um processo educativo que promove valores de justiça, fraternidade, solidariedade, bem comum, liberdade, responsabilidade, participação criativa, respeito e serviço mútuo nos educadores e educandos, no mais tende a promover a escola democrática com educação de qualidade.
Agora o diagnóstico a ser feito para essas mudanças é bem simples e prático, pois a escola junto a comunidade educativa deverá ter: maior envolvimento da família no processo educativo; explicitação do referencial teórico; envolvimento crescente do aluno no processo educativo; fortalecimento de uma formação crítica para a cidadania; conhecimento e vivencia da educação libertadora e crescimento na prática da metodologia participativa.

ACADÊMICA: NEDIANE MATOS DO NASCIMENTO         
TURMA: 4 LIC - I - N
DATA: 11/09/2010

          Segundo o autor “Ângelo Dalmás” o marco situacional nos dá uma noção de realidade dentre as várias sociedades citadas, haverá sempre conflitos sem possibilidade alguma de entrarem em consenso no que poderiam fazer para melhorar sua realidade. Descrentes de uma vida satisfatória, onde a desigualdade social é o principal motivo de miséria que está cercando as grande cidades onde milhões de pessoas sem acesso a educação, vivem hoje analfabetos em um mundo com infinitos recursos que poderiam se usados para contribuir na melhoria de suas vidas.
          O Marco doutrinal nos dá uma visão totalmente diferente,possibilitando uma mudança de realidade onde o homem é capaz de perceber seu passado situando-se presente para poder organizar seu futuro questionando ,buscando soluções e propondo soluções para criar e recriar, procurando sempre viver em uma sociedade justa que trate com igualdade todos que a compõe, livre, solidária e participativa unindo esforços que possam denunciar e poder combater qualquer forma de manipulação, degradação moral e consumismo permissivista (idem 4.4.3)
          A educação possibilita intensa vivência solidária no que diz respeito ao-pleno exercício da cidadania.
-Professores não se envolvem o bastante;
-Há boa aproximação professor-aluno;
-Muitas aulas expositivas, com poucos debates e análises de textos;
-Memorização do conteúdo;
-Pais ausentes do processo educativo dos filhos;
-A metodologia participativa está desabrochando;
-Mais debates e trabalhos em grupos em algumas disciplinas;
-Contradições metodológicas que afetam o desenvolvimento do senso crítico;
-Pouco diálogo, autoritários, meros repetidores do livro didático;
-Professores ligados a um sistema arcaico de avaliação;
          Esse é o diagnóstico da realidade que a educação vive, ela esta mudando aos      poucos mais falta muito para uma perspectiva de qualidade, a família precisa estar mais em contato com o meio educativo de seus filhos, incentivando-os, mostrando que a educação é o único meio pelo qual se pode transformar uma sociedade que no futuro eles mesmos viverão um presente feito por eles.

ACADÊMICA: SOLANGE DE FRANÇA OLIVEIRA      TURMA: 4 LIC - I - N
DATA: 11/09/2010

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO NA ESCOLA, Elaboração, Acompanhamento e Avaliação.

De acordo com Dalmás o planejamento participativo na escola acontece a partir do marco referencial, que se divide em marco situacional e marco operativo, fala ainda do diagnóstico e da programação.
O Marco situacional esta relacionado à realidade do nosso país, o Brasil esta passando por uma crise de identidade, pois a complexidade da realidade brasileira esta dificultando a formulação de seu projeto nacional, esta complexidade manifesta-se em várias sociedades cada uma com seus conflitos, com diferenças fundamentais e antagonismos, sem possibilidades de consensos entre elas.
Na perspectiva econômica, a situação apresenta-se preocupante com a concentração de renda nas mãos de poucos, com isso o desemprego cresce e a mão de obra cada vez mais desqualificada e explorada, a pobreza absoluta se amplia constantemente, gerando a marginalização social, provocando um índice crescente de violência e criminalidade.
De acordo com uma pesquisa feita pela associação de educação católica do Brasil, milhões de brasileiros aproximadamente 25% são analfabetos, sem acesso à escola (AEC-Br, 1989, p.25) este fato revela uma educação elitista, não democrática.
A educação está atrelada a um sistema econômico injusto e explorador da força de trabalho, privilegiando poucos, em detrimento e prejuízos de grande maioria da população, necessitada de educação para seu desenvolvimento pessoal e comunitário.
O descaso das autoridades governamentais pela educação provoca alienação nos professores, sem condições de se prepararem com sua “formação permanente” se restringe a transmitir conhecimento de um saber acumulado, desvinculado da realidade do aluno, desenvolvendo posicionamentos receptivos e anuladores da criatividade.
No marco doutrinal, a escola propõe-se a contribuir na formação do caráter humano, segundo os ensinamentos deixados por Deus. Como em seu segundo mandamento “ama ateu próximo como a si mesmo”. A partir daí formo-se a idéia central de caráter humano reconhecendo-se como criatura de Deus, feito a sua imagem portador de espiritualidade.
Sua consciência de ser superior ajuda-o a perceber seu passado, situar seu presente e organizar seu futuro, ele questiona, busca respostas, propõe soluções e realiza transformações num constante criar e recriar. O homem vive sua liberdade, posicionando-se ante os valores que lhe são constantemente propostos em condições de aceitar ou negar, pois “como sujeito construtor da sua história livre, solidário e capaz de amar, mas também de resistir e recusar (AEC-Br, 1990,p.12).
Para FREIRE (1972) o homem busca libertação das situações que visam dominá-lo e domesticá-lo. A sociedade se fundamenta no homem sujeito do desenvolvimento pessoal e social.
A pessoa é desafiada a comprometer-se a dar sua contribuição, para construir uma sociedade na qual os valores da justiça, da fraternidade e da participação sejam respeitados e assumidos. Uma sociedade provocadora de processo sociocultural, consciente, livre, criativo, responsável e participativo, voltado para a realidade e orientado para a valorização do homem.
O desejo de todos por uma sociedade democrática, aliada à consciência dos direitos e dos deveres, construindo elemento indispensável para o exercício da cidadania.
Assim a vivência política, alicerçada no BEM COMUM, promove a humanização e construção de uma nova sociedade e ao mesmo tempo, assume a defesa dos direitos da pessoa sempre que forem desrespeitadas e favorece o crescimento dos indivíduos.
A educação escolar desempenha importante papel no atual momento histórico brasileiro, tanto em seu aspecto transformador, quanto no criativo, na busca e na promoção de uma nova proposta educacional.
Já, para a associação de educação católica as relações interpessoais pautadas nos valores do amor e da justiça orientam a aplicação da metodologia e da avaliação. O papel da educação de capacitar a pessoa à autodeterminação responsável e criativa, a educação visa “personalizar e humanizar o homem”.
No marco operativo percebe-se o posicionamento e opção do homem, de sociedade e de educação, assumidos no marco doutrinal, e converte o educador em sujeito do crescimento pessoal, tendo como conteúdo a sociedade em que vive. A escola opta por uma educação formal, democrática e de qualidade, buscando sua identidade na relação consigo, com os outros e com o mundo.
Com esses diagnósticos foram percebíveis que não há uma proposta libertadora explicitada por parte da instituição, tornando os professores libertos para colocar posicionamento pessoal, espacialmente no trabalho em sala de aula. E não há preocupação com a formação para a cidadania, os pais não acompanham o processo educativo dos filhos, e a maioria dos professores estão atrelados a um sistema arcaico de avaliação.
Já a programação vem favorecer a integração da família com a escola, visando maior responsabilidade no processo educativo e a incentivar os professores a assumirem um processo participativo, para que a práxis de sala de aula seja coerente.
GRUPO 2

Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP
Curso: 4LIC-I-N
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Professora: Solange Santiago de Medeiros
Acadêmicos: Leandra Lúcia Valério Pinto
                      Mayllane Thays Rodrigues Marinho
          Paulo Sérgio Picanço dos Santos Júnior
   Pedro Igor Meneses da Silva
Data: 11 de Setembro de 2010

Análise Interpretativa do texto: Aprenda com eles e ensine melhor

O educador que investiga o que o aluno já sabe que não ignora o conhecimento que o aluno trás consigo, mas aproveita e inicia a partir do que os alunos sabem, este educador está colocando em prática as ideias e metodologias de varios pesquisadores como: Emília Ferreiro, Célestin Freinet, Paulo Freire, Howard Gardner, Jean Piaget e Lev Vygotsky.
As teorias de cada um desses teóricos, que tem como objeto de estudo o ensino-aprendizagem ao longo de muitos anos de pesquisa, não coincidem em muitos aspectos, ou seja, nem todos chegaram à mesma conclusão, entretanto ambas se complementam em outros aspectos. Eles também têm em comum o princípio de compreender a ação do sujeito no processo de aquisição do conhecimento.
Esta análise interpretativa sobre o artigo da revista “Nova Escola” com o título “Aprender com eles e ensine melhor” traz resumidamente as principais idéias desses autores e os erros de interpretação mais comum em nosso país.
As idéias desses pesquisadores estão reunidas nos PCN’s e nenhuma corrente de pensamento deve ser usada isoladamente ou eleito a preferida enquanto as outras são descartadas. Como acredita Kátia Smole, “ninguém pode ser valer de apenas um teórico”. Portanto todas essas teorias são importantes e ajudam o professor a refletir e atuar melhor no seu fazer pedagógico.
Emília Ferreiro: A Vanguarda na alfabetização
As escolas estaduais do Ceará que antes mantiveram crianças por anos em classes da alfabetização, antes de ingressarem no Ensino Fundamental por não conseguirem aprender a ler e escrever, hoje com uma proposta calcada nas ideias de Jean Piaget, Lev Vygotsky, Paulo Freire e da psicolíngüista argentina Emilia Ferreiro, reorganizou esse ensino em ciclos, onde o aluno não é retido e é alfabetizado ao longo dos anos.
A essência da teoria de Emília Ferreiro é proporcionar aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem de a língua escrita diagnosticar quanto os alunos já sabem antes de iniciar o processo de alfabetização e respeitar o nível de desenvolvimento de cada um.
Segundo Ferreiro, “as crianças chegam à escola sabendo várias coisas sobre a língua. É preciso avaliá-las para determinar estratégias para sua alfabetização”. As crianças não chegam vazias, cabe ao professor analisar que representações sobre a escrita o aluno tem a partir daí, começar a agir.
De acordo com as idéias de Emília Ferreiro, o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento e ao professor cabe a responsabilidade de organizar as atividades que vão favorecer essa construção. Todo esse processo de construção e aquisição passa por quatro fases até que esteja alfabetizada. Que são elas a pré-silábica, silábica, silábico-alfabética e a alfabética.
O trabalho de Emília Ferreiro não é um método, com passos predeterminados, como muitos pensam. Ela não dá indicações de como produzir o ensino. O Professor deve lançar mão de metodologia coerente com as idéias da psicolinguista e produzida por educadores de vários países.
Célestin Freinet
O mesmo propunha uma mudança da escola, que considerava teórica, desligada da vida, Freinet observava seus alunos para descobrir onde tinha de intervir e como despertar neles a vontade de aprender, ou seja, a aprendizagem só se dá pelo teste experimental, quando a criança faz um experimento e dá certas a tendência e que repita aquele procedimento e vá avançando, mas segundo Freinet, o indivíduo não avança sozinho, cooperação e unindo os pontos fundamentais em sua pedagogia a interação entre mestres e estudantes é essencial para a aprendizagem.
Freinet também defendia que o educador deveria levar em consideração ao conhecimento da criança, fruto de seu meio, aproximando as crianças dos conhecimentos da comunidade elas podem transformá-los, e assim modificá-las gradativamente. Dizia que o educador deve ter a sensibilidade de atualizar sua prática, para manter-se atualizado.
Paulo Freire  
Para Paulo Freire não havia educação neutra, o processo educativo seria um ato político uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdade entre as pessoas uma pedagogia que libertasse as pessoas oprimidas, deveria passar por um intenso diálogo entre professor e alunos.
Paulo Freire se opunha ao que chamava de educação bancária. Dizia que esse tipo de ensino se caracterizava pela presença de um professor depositante e um aluno depositário da educação, defendia a formação docente, o mesmo acreditava que o educador deve se comportar como um animador cultural num ambiente que todos aprendem em comunhão, ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas.
Freire tinha plena consciência de que era preciso atualizar suas idéias para avançar, e também falava que antes de ensinar uma pessoa a ler as palavras era preciso ensiná-las a ler o mundo. Essa é a essência de sua vida.
Howard Gardner
Foi o inventor da Teoria das Inteligências Múltiplas, que propôs a existência de um espectro de inteligência a comandar a mente humana, o qual suscitou muitos comentários favoráveis.
·         Lógica-matemática: capacidade de realizar operações matemáticas e de analisar problemas com lógica. Matemáticos e cientistas tem essas capacidade privilegiada.
·         Lingüística: Habilidade de aprender línguas e de usar a língua falada e escrita para atingir objetivos. Advogados, escritores e locutores a exploram bem.
·         Espacial: Capacidade de reconhecer e manipular uma situação espacial ampla ou mais restrita. É importante tanto para navegadores com para cirurgiões ou escultores.
·         Físico-cinestésica: Potencial de usar o corpo para resolver problemas ou fabricar produtos. Dançarinos, atletas, cirurgiões e mecânicos se valem dela.
·         Interpessoal: Capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e, conseqüente, de se relacionar bem com eles. É necessária para vendedores, líderes religiosos, políticos e, o mais importante para professores.
·         Intrapessoal: Capacidade de a pessoa se conhecer, incluindo aí seus desejos, e de usar essas informações pessoais.
·         Musical: Aptidão na atuação, apreciação e composição de padrões musicais.
Atualmente, Gardner admite a existência de outras, a naturalista, a existencial ou espiritual e até moral, sem adicioná-las.
Jean Piaget
A teoria de Piaget não tem intenção pedagógica, devido o inferir que dá experiência nasce o conhecimento, pois os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos que os cercam. Para PIAGET, o que permite a construção da autonomia moral é o estabelecimento da cooperação em vez da coação, e do respeito mútuo no lugar do respeito unilateral, diz Araújo “Dentro da escola, isso significa democratizar as relações para formar sujeitos autônomos.”
Lev Vygotsky
Processos internos e influências externas: de acordo com Vygotsky o ser humano em sua evolução intelectual ocorria constantes interações e influências do mundo social, por isso foi considerado um visionário, assim explica a professora de psicologia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), que defendeu suas teses, que dizem que as pessoas já nascem com suas características, pré-determinadas, e enfrentou também o empirismo, corrente que defende que as pessoas nascem como um copo vazio e são formadas de acordo com as experiências vividas, entretanto cada um dá um significado particular a essas vivências, porque o mundo é individual. Além disso, o desenvolvimento não depende apenas da maturação como acreditavam os inatistas, pois o indivíduo tem o potencial de conquistar modos de pensar baseados em conceitos, e a mesma Teresa Rego completa que isso resulta dos aprendizados que tiver ao longo da vida dentro de seu grupo cultural. 

GRUPO 3

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
                                                                                                                         
Maria de Nazaré costa Pacheco
José Marcos
Rômulo Cesar
Kathiuscia  Martins

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Projeto de ensino aprendizagem e projeto político pedagógico- elementos metodológicos para elaboração e realização. 7 ed. São Paulo: libertad:cadernos pedagógicos do libertad, 2000.
    
       Na interpretação realizada sobre Plano de aula, por Celso dos Santos Vasconcellos, tem-se uma concepção de que o mesmo é a proposta de trabalho do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas. Por isso também chamado de plano de unidade, sendo como um guia de orientação para “o que fazer” no cotidiano de sala de aula. O plano de aula possui mais consistência e originalidade se estiver interligado ao projeto político pedagógico e ao plano de curso da escola, o professor deve planejar suas aulas não apenas por cumprir uma exigência burocrática mais também para antever uma forma possível e desejável de ensinar, que refletiria em uma prática pedagógica mais significativa.
     Uma aula planejada, em consonância com a proposta educacional e o plano de curso da Instituição de ensino, ocasiona pontos positivos para que haja, o processo de ensino e aprendizagem dos discentes. Por isso faz-se necessário que o professor opte por estratégias viáveis e coerentes no momento de aprendizagem para com os educandos, tendo como mediação o plano de aula.         Um bom planejamento se da quando se faz um aparato utilizando de forma consistente a abordagem da temática proposta, recursos e tempo estimado.   
      Na estrutura de um plano de aula há diversos aspectos, diante da definição de Celso Vasconcellos destacam-se dois pontos: As dimensões e os elementos, nas dimensões há uma espécie de relação primaria, as quais são: analise da realidade, projeção da finalidade e formas de mediação e nos elementos ha os aspectos secundários que serão executados e conseqüentemente mais importantes que são: assunto, necessidade, objetivo, metodologia, tempo, recursos, avaliação, tarefa, observação. Uma única aula pode conter com estes aspectos repetidos várias vezes de acordo com a estimativa de tempo.
          Em relação aos elementos tem-se o assunto que nada mais e  do que a temática a ser trabalhada em sala de aula em consonância com os planos de curso estes que já estão pré-estabecidos pelas escolas, mediante do assunto há as necessidades que são percebidas no grupo,se justifica por exemplo porque ensinar tal temática, se esta por via das duvidas vai contribuir para a aprendizagem dos aducandos.
          Diante do assunto o professor irá traçar objetivos, “o que eu quero com este trabalho”, ”qual finalidade”. No primeiro momento que é o de repassar o conteúdo precisa haver antes de tudo a interação professor aluno e que o docente desperte neste nele seu senso critico e analítico sobre os assuntos propostos. Vale relembrar que sem conteúdo não há objetivo e é fundamental que ele seja detalhado pelo professor e que o docente já tenha o conhecimento prévio do assunto a ser trabalhado. a metodologia é a explicitação dos procedimentos de ensino tais como técnicas e estratégias que vão ser utilizadas no desenvolvimento de um determinado assunto neste aspecto o caminho trilhado pode indicar as atividades previstas para o professor e também o educando sempre levando em conta as especificidades do objetivo de conhecimento em questão, e as atividades envolvidas irão depender da disciplina que se está  lecionando se ocorrerá por exemplo uma aula passeio, uma pesquisa de campo, uma ida ao laboratório etc.
   Dependendo do PPP (projeto político pedagógico) da escola o professor deve se basear na hora de programar sua metodologia, já que na estrutura do mesmo há o marco filosófico na qual possui um embasamento teórico, filosófico que os criadores muitas vezes os próprios professores se utilizam de pensadores como: Célestin Freinet criador de metodologias bastante aceitas entre os docentes como, aulas passeio, pesquisas de campo, jornais escolares, e o tão conhecido trabalho em grupo.
     Desta maneira o docente não deve lançar Mão do que se tem como base no projeto político pedagógico da escola para que assim haja uma co-relação do que se quer ensinar e o que se pretende alcançar enquanto uma escola reprodutora de saber.
     O professor um formentador de aprendizes, deve buscar mecanismos e métodos pedagógicos inovadores e o trabalho de projeto que é um desses métodos inovadores vem auxiliar a prática do professor em sala de aula, pois ele é desenvolvido pelos educandos, porém com orientação do professor. Onde o aluno tem uma participação ativa na construção do mesmo, despertando-se assim o espírito de cooperativa entre o educando. Percebe-se também um aumento na probabilidade de uma aprendizagem mais significativa. Sua estrutura é composta por tema-problema, objetivo, conteúdo, metodologia, recursos, registros e conclusão.