sexta-feira, 1 de julho de 2011

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA II



       Identificação
Instituto de Ensino Superior Do Amapá
Disciplina: estágio supervisionado em docência II
Professora coordenadora: judivalda
Data: quinta, 30 de junho de 2011
Acadêmicos: Alessandra Melo Martins
                   Claudio Aleixo Paixão
                   Paulo Sergio Picanço                                                      

BIOGRAFIA DOS ACADÊMICOS





CLAUDIO ALEIXO PAIXÃO DE SOUZA JUNIOR; 20 anos,  filho de Claudio Aleixo Paixão e Beany Vilhena, acadêmico do curso de Letras Licenciatura em Língua Inglesa- 5º semestre – no Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP; estagiário em docência em língua portuguesa na escola conexão aquarela.

PAULO SERGIO PICANÇO DOS SANTOS JUNIOR, 21 anos, filho de Paulo Sergio dos Santos e Maria de Fatima, acadêmico do curso de Letras Licenciatura em LIngua Inglesa – 5º semestre – IESAP;Professor de língua Inglesa na escola de idiomas ( PBF )há um ano.
ALESSANDRA MELO MARTINS, 37 anos, macapaense
economista e estudante de letras licenciatura ingles - 5 semestre no iesap trabalha na sete, como assessora institucional de planejamento estudou na universidade federal do pará, formando em 1997. Especiliazada nas áreas de psicopedagogia, metodologia do ensino superior e especialista em agenciamento
de inovação e difusão tecnológica pela abpti/mct.
segundo grau foi feito em Macapá estudou o nível fundamental na escola Santina Rioli e o nível médio no Colégio Amapaense.

Relatório

        

         O estágio supervisionado pela professora Márcia Lemos na escola Estadual Profª Raimunda Virgulino, foi muito produtivo e veio fortalecer nosso domínio de conteúdo e classe. Pudemos ver algumas dificuldades que a rede pública enfrenta e como os professores e alunos têm que superá-las.
No primeiro dia fomos bem recebidos pela coordenadora que nos possibilitou freqüentar as aulas da professora Márcia, na sala 214, que também nos recepcionou muito bem. No segundo contato passamos a assistir as aulas e analisamos o bom desempenho da professora transmitindo o assunto de forma adequada, onde se por algum momento os alunos se distraem, sabe convencê-los a interagir com a aula. Os estudantes mostraram bastante interesse em relação a nossa presença e embora o calor fosse alto, não deixaram de participar da aula da professora. No segundo contato observacional havia alguém trabalhando com uma furadeira perto da sala, cujo barulho  causava grande perda de linearidade no raciocínio dentro da classe, pois no meio da explicação fazia com que a professora parasse ou então que tivesse sua voz abafada pelo incômodo.
        
Cada experiência conquistada com muito esforço e paciência tem nos mostrado de maneira prática o nosso ambiente de trabalho, onde nem tudo acontece com perfeição, mas devemos superar nossos limites e perspectivas com o intuito de trazer para nossos filhos e

futuros profissionais uma nova realidade, onde o estudo abra as portas de um bom emprego para mais pessoas que assim como nós, se esforcem.

FOTOS RELACIONADAS

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Estágio Supervisionado II: Docência em Língua Portuguesa

Biografía dos Acadêmicos:




AMANAJÁS, Camila Dayane Lima. Natural de Macapá-AP, filha de Jose Pena Amanajás e Elisene do Socorro Rodrigues Lima. Acadêmica do curso de Licenciatura Plena em Letras e Literaturas com habilitação em Língua Inglesa – 5° semestre – no Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP).

VALÉRIO, Leandra Lucia. Natural de Vila Velha- ES, filha de Lair Valério Pinto (in memorian) e Marinethe Souza Pinto, Bacharel em Música, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Música, Técnica em Canto Lírico. Acadêmica do curso de Licenciatura Plena em Letras e Literaturas com habilitação em Língua Inglesa – 5° semestre – no Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP).


RELATÓRIO DO ESTÁGIO
O Estágio iniciou no dia05/05/2011 após semanas de procura por escolas que o aceitassem, onde a principal dificuldade foi a grande demanda de estagiários tanto da instituição IESAP quanto de outras instituições já nas escolas; O contato da professora coordenadora do estágio foi exigido pela coordenação pedagógica da escola Tiradentes, após a apresentação do estágio e das acadêmicas Camila Dayane Lima Amanajás e Leandra Lucia Valério Pinto, o estagio seguiu o andamento esperado.
A observação em sala de aula ocorreu nos dias 09, 10, 11 e 14/05/2011, onde a professora responsável pela disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Simone Amaral da escola Tiradentes apresentou  as acadêmicos a turma 212 do turno da manhã. No intervalo a professora explicou o seu modo de trabalho e repassou os horários da turma, a primeira aula que observamos abordava sobre o assunto: Artigo, numeral, preposição e numeral, que foi trabalhado com o auxilio do livro didático, quadro magnético e explicação do conteúdo, a turma é agitada e bastante dispersa, a conversa e o barulho paralelo a explanação do conteúdo fazem com que haja uma divisão na turma, aqueles que estão interessados na aula se acumulam ao redor da professora e os que não estão cada vez mais pro fundão, com celulares e estojos de maquiagem. No dia seguinte, o material apostilado entregue aos alunos trata de regras gramaticais e um breve exercício de fixação do conteúdo abordado na aula anterior. As interrupções a aula são constantes, tanto por alunos, quanto por funcionários da própria escola com recados, reclamações e advertências aos alunos.
Apesar destas dificuldades a professora segue a aula normalmente, com o auxilio das estagiarias para a correção do exercício proposto para a aula, tirar as dúvidas dos alunos, copiar o assunto no quadro e para fazer a chamada; No dia 11/05/2011 a escola e a própria professora é surpreendida por uma paralisação dos professores, porém a mesma resolve manter a aula e a programação que já havia combinado com os alunos, o debate sobre a “corrupção na política” embasado no filme Tropa de Elite 2, desta forma o debate feito pela metade da turma teve a contribuição de uma palestra do BOPE que expôs sobre o comando respondeu sobre as principais dúvidas dos alunos; O outro grupo, correspondente à outra metade da sala, que teria sua apresentação marcada para o dia 12, teve sua apresentação suspensa pela paralisação das aulas.
Dois dias após a paralisação a professora retoma as aulas e a sua programação inicial das aulas, a apresentação do debate, da outra metade da turma, com o tema “Pedofilia” tema este, embasado no filme Beleza Americana, com o auxilio das estagiárias para a organização da sala e do data show, o representante do grupo explica o porque do tema associado ao resumo do filme e exemplifica com inúmeros casos que ocorreram no estado, a discussão maior se dá e relação a maior idade legal e a punição para tal ato.
As escolas do estado paralisam mediante a greve dos professores, e o estagio é interrompido por aproximadamente vinte e cinco dias, após este período o contato com a professora Simone acontece apenas por telefone, onde no dia 08 e 09 /06/2011 houve um retorno parcial nas aulas da escola Tiradentes, e assim  pode ser agendada  a aula de regência para o dia 10/06/2011, o assunto abordado pelas acadêmicas foi  sugerido pela professora, Advérbio, a aula ocorreu de maneira tranquila apesar do nervosismo. A atividade proposta em sala de aula pelas acadêmicas será utilizada como atividade avaliativa para a turma “recuperar” notas devido à greve.  

Fotos Relacionadas ao estagio na escola Tiradentes:



Assuntos abordados em sala de aula na disciplina de Estagio Supervisionado:



O que é método de ensino?

            Ensinar requer um método, ou seja, algo que guie as ações dos professores, uma vez que estas são resultantes de um planejamento que pressupõe alguns princípios teóricos. Oliveira propõe um “desafio” ao conceituar a palavra método, já que embora seja muito pronunciada, não é um termo cuja definição venha facilmente à mente. 
Para Piletti, o significado etimológico da palavra método é: o caminho a seguir para alcançar algum fim, ou seja, é o planejamento a ser percorrido para atingir um objetivo, sendo também um roteiro geral para a atividade, é este que indicará as linhas de ação utilizadas pelos professores em sala de aula, pois é o meio de que lança mão para se trabalhar os conteúdos curriculares e alcançar o que se pretende. Já para Libâneo, os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e pelos alunos.
            O processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades dos professores e alunos, que por sua vez, vai atingindo progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. Oliveira adota em seu livro, Coisas que todo professor de português precisa saber, o conceito de método proposto por Richards e Rodgers (1994 [1986]): conjunto de princípios teóricos, princípios organizacionais e ações práticas que norteiam a estruturação de um curso, o planejamento das aulas, a avaliação da aprendizagem e a escolha de materiais didáticos. O conceito de método engloba três partes: a abordagem, o projeto e o procedimento.    
            A abordagem
Luciano Amaral de Oliveira dá uma definição clara, breve e precisa do que seja a abordagem do método de ensino. Ele a define como sendo “o sustentáculo teórico do método”. Tendo a abordagem como um de seus complementos, o método de ensino, não são apenas procedimentos, técnicas, passos e receitas de atividades. Além desses componentes os métodos trazem reflexões críticas da realidade educacional que são de fundamental importância para quem exerce o ofício de professor. A teoria da abordagem aponta para uma forma de conceber a língua, o ensino da mesma e a aprendizagem. Todo esse conteúdo teórico da abordagem é bem definido por José Carlos Libâneo quando escreve que:

...o método deve expressar, também, uma compreensão global do processo educativo na sociedade: os fins sociais e pedagógicos do ensino, as exigências e desafios que a realidade social, as expectativas de formação dos alunos para que possam atuar na sociedade de forma critica e criadora, as implicações da origem de classe dos alunos no processo de aprendizagem, a relevância social dos conteúdos de ensino, etc.

Ser professor requer domínio de saberes necessários para ensinar, e esses saberes perpassam por áreas sociológicas, políticas e ideológicas. A educação é um fenômeno sociocultural presente em toda a história da humanidade, onde, além do individuo receber influências do seu meio ambiente e do contexto social, os conteúdos repassados são determinados pela sociedade e pela política.
A formação profissional do professor e seu bom desempenho só é completo através de concepções sociopolíticas e pedagógicas do processo educativo presentes na teoria da abordagem que fundamentam os métodos de ensino. Esse conhecimento auxiliará na tomada de decisões pedagógicas e na avaliação do processo.
Neste sentido, o método de ensino é constituído de passos, procedimentos, projetos e também de uma abordagem teórica fundamental na prática docente.
O projeto
            O projeto, assim intitulado por Luciano Amaral de Oliveira, é mais conhecido por plano de curso ou plano de disciplina. É um plano ou projeto, que segundo Oliveira “se constitui no delineamento organizacional do curso ou da disciplina”. Trata-se de um planejamento que irá nortear e organizar a prática docente e pedagógica em sala de aula durante todo o curso da disciplina ou do ano letivo.
            Neste plano é previsto e explicitados ações e aspectos importantes como conteúdos programáticos, datas, referencial bibliográfico, objetivo geral e específicos, justificativa, tipos de atividades, e material didático que provavelmente será utilizado durante o curso daquela disciplina.
            Mesmo o projeto “é feito com base nos princípios teóricos explicitados pela abordagem” (Oliveira, pag. 31); portanto trata-se de um planejamento muito sério e trabalhoso, pois o projeto deve prever todo o andamento do curso da disciplina e ainda ser feito com antecedência em relação ao início das aulas, pois os planos diários são feitos a partir do que foi previsto e determinado no projeto.
            O conhecimento da fundamentação teórica presente na abordagem irá dar consistência, segurança ao professor na elaboração do projeto e ainda prover dados que determinarão cada um dos elementos que compõe o plano de curso.
            O procedimento     
            Oliveira conceitua de forma simples e objetiva o procedimento, sendo este o conjunto de ações práticas que implementam o projeto, que por sua vez, é delineado pelos princípios teóricos explicitados pela abordagem, ou seja, o procedimento estabelece a providência para a execução do que ficou estabelecido no projeto, que necessariamente já foi embasado na abordagem.
            É no procedimento que encontramos de forma clara as técnicas didáticas, que Veiga conceitua como: a habilidade de repassar o conteúdo programado, as práticas docentes e os comportamentos esperados dos alunos. Desta forma o procedimento esclarece como o professor usa as atividades, o material didático e como avalia a aprendizagem dos alunos.


 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Identificação da Estagiário
Nome: Jorge Sulivan Silva de Sousa
Formação: Licenciatura Plena em Letras Português/Inglês – 5º semestre.


Identificação da Estagiária
Nome: Monnique Carvalho Ribeiro.
Formação: Licenciatura Plena em Letras Português/Inglês – 5º semestre.


DESCRIÇÃO DO PERIODO NA ESCOLA
            No dia 29-03-2011 os acadêmicos: Jorge Sulivan e Monnique Ribeiro observaram duas aulas da professora Maria da Conceição Pessoa da Silva, sobre figuras de linguagem, além de correção de atividade e entrega de uma redação sobre o tema “A água”. Nesse mesmo dia houve a visita a secretaria da escola com a finalidade de obtenção de dados quantitativos e qualitativos a respeito da escola, porém não nos foi cedido nenhum dado.
            No dia 31-03-2011 foi observada uma aula da professora Maria da Conceição Pessoa da Silva, sobre produção textual a partir de fragmentos escritos no quadro pela professora.
            No dia 12-04-2011 foi entregue o questionário para professora Maria da Conceição Pessoa da Silva, com o intuito de obter dados qualitativos (formação do docente e seu arcabouço teórico).
            No dia 13-04-2011 houve o recebimento do questionário e do plano de disciplina da professora Maria da Conceição Pessoa da Silva. Houve também a entrega do questionário da coordenação a secretaria da escola devido a escola não possuir coordenação pedagógica.
No dia 18-04-2011 houve o recebimento do questionário entregue a secretária Simone M. Rodrigues.
            No dia 19-04-2011 os acadêmicos Jorge Sulivan e Monnique Ribeiro  ministraram aula na turma 711 sob observação da professora da classe no horário 10h 14min às 11h 55min, esse horário foi dividido entre os acadêmicos.
            No dia 20-04-2011 houve a exploração do acervo da biblioteca da escola. Observou-se que a mesma dispõe de dicionários da língua portuguesa, livros didáticos da 7ª série, muitos paradidáticos e nenhuma gramática da Língua Portuguesa.
                          No dia 29-04-2011 os acadêmicos tiraram fotos do espaço físico da escola.

                               

                                      DESCRIÇÃO DOS DADOS QUANTITATIVOS
A escola não nos forneceu nenhum dado acerca de quantidade de alunos e sua distribuição em sala de aula.

DESCRIÇÃO DOS DADOS QUALITATIVOS
 A escola não nos informou sobre dados referentes ao PPP, PDE, por os mesmos estarem em processo de formação.
Durante a permanência dos estagiários: Jorge Sulivan e Monnique Ribeiro junto a turma 711 do turno da manhã foram observadas as aula ministradas pela professora Maria da Conceição onde a mesma ao ministrar suas aulas usando apenas o método expositivo dialogado fez a correção de atividades sobre figuras de linguagem (metáfora, metonímia, eufemismo, hipérbole e personificação), ela utilizou para correção dessa atividade o livro didático de português, a professora tentava interagir com a turma mas, apenas alguns alunos prestavam atenção na aula, a professora poderia utilizar métodos mais atrativos para chamar a atenção dos alunos.
A escola no momento das observações passava por um período de reestruturação de pessoal devido troca de governo, devido a isso a escola não dispunha de  um corpo técnico estruturado, havia apenas uma funcionaria acumulando cargos de orientadora, supervisora e coordenadora e foi ela quem nos recebeu na escola e nos encaminhou a turma a ser estagiada, a presença do diretor da escola no período da manhã era mínima pois sempre que o procurávamos ele não era encontrado
A escola precisa de mais empenho por parte das pessoas envolvidas na educação deve-se ser desenvolvidas politicas púbicas para dar mais incentivo aos professores como melhores condições em sala, pois eles deparam-se com turmas superlotadas, falta de material didático, falta de infraestrutura talvez depois desses problemas sanados a educação seja feita com satisfação.

sábado, 25 de junho de 2011

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: docência em Língua Portuguesa

APRESENTAÇÃO


Como componente curricular do curso de Licenciatura Plena em Letras com habilitação em Língua Portuguesa/Inglesa e respectivas Literaturas do Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP, realizamos neste ano de 2011.1  a disciplina de Estagio Supervisionado II: docência em Língua Portuguesa da  turma 5LIC-I-N, orientado pela professora Judivalda da Silva Brasil. Assim, como orientandos temos os respectivos grupos e duplas com seus relatórios de estágio e trabalho desenvolvidos no âmbito universitário :
Da esquerda para direita: Cássia Furtado Duarte, Romário Duarte Sanches e Nediane Matos do Nascimento
Romário Duarte Sanches é graduando em Licenciatura Plena em Letras com a Habilitação em Língua Inglesa pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá e Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amapá (2011). Possui Inglês Básico pelo Centro de Idiomas FAMA (2010).

Cássia Furtado Duarte é graduando em Licenciatura Plena em Letras com a Habilitação em Língua Inglesa pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá. Possui Inglês Básico pelo Centro de Idiomas FAMA (2010).

Nediane Matos do Nascimento é graduando em Licenciatura Plena em Letras com a Habilitação em Língua Inglesa pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá (2011) e possui Inglês Básico pelo curso de Idiomas Yázigi (2005). Atuou como professora de Língua Estrangeira pela Escola Maria Helena Cordeiro no município de Pedra Branca-AP (2007).
RELATÓRIOS DE ESTÁGIO 
CÁSSIA FURTADO DUARTE - RELATO DA REGÊNCIA 

Iniciamos o Estágio Supervisionado II: Docência em Língua Portuguesa, na Escola Estadual Professor Francisco Walcy Lobato Lima, localizado no município de Santana. Em função da greve dos professores da rede estadual, a pratica docente não pode ser realizada. Para que nos não ficássemos prejudicados, a coordenação pedagógica da instituição decidiu que nós executaríamos a prática docente para a nossa professora orientadora de estágio.
No dia 11/06/2011 na Instituição de Ensino Superior do Amapá (IESAP), eu, Cássia Furtado Duarte, dei continuidade a pratica docente com o conteúdo “Tipologia textual: Texto narrativo”. O objetivo da aula era desenvolver nos alunos as competências lingüísticas tal como a escrita, através da assimilação do conteúdo e produção de texto. A metodologia utilizada na aula foi de forma expositiva e dialogada, com utilização de recursos como data show e papel A4. Iniciei a aula expondo de forma clara e coesa o conceito, as principais características e a estrutura do texto narrativo. Após a exposição do conteúdo, distribui a turma um exemplo de texto narrativo com o objetivo de que eles fizessem a identificação das principais características no texto oralmente.
Para concluir a aula, passei uma atividade de produção textual aos alunos referente a tipologia narrativa,  com o objetivo de fixar o que tínhamos estudado. A atividade produzida continha instruções especificas com 2 propostas de trechos sugeridos por mim, dessa forma,  a partir desses trechos os alunos dariam continuidade ao texto.
Através da prática docente, observei que os alunos demonstraram interesse e disposição pela aula. E que os objetivos pretendidos, foram alcançados de forma satisfatória, principalmente no que diz respeito a produção textual  e a participação oral dos alunos.

NEDIANE MATOS DO NASCIMENTO - RELATO DA REGÊNCIA

No dia 06 de maio de 2011, iniciamos o projeto de Estágio Supervisionado II: Docência em Língua Portuguesa, na Escola Estadual Professor Francisco Walcy Lobato Lima, localizado no município de Santana. Por motivo da greve dos professores da rede estadual a pratica docente não pôde ser realizada na escola Francisco Walcy, o que ocasionou o atraso do estágio, para que pudéssemos dar continuidade no que foi observado na escola campo, nossa coordenadora do curso de Letras juntamente com as demais coordenações decidiram que os acadêmicos daria a aula da prática docente para a nossa professora orientadora do estágio Judivalda Brasil, concluindo assim a etapa final do estágio supervisionado II.
No dia 11/06/2011 na Instituição de Ensino Superior do Amapá (IESAP) com o assunto “Produção Textual” a aula se desenvolveu da seguinte maneira: com uma aula expositiva e dialogada, eu, Nediane Matos do Nascimento expus o conteúdo oralmente aos alunos da turma, em seguida distribui alguns textos para fixar melhor o conteúdo exposto e pedi para que alguns alunos os lessem para toda a turma, em seguida contextualizei-os com a prática do dia-a-dia dos alunos mostrando os vários aspectos da linguagem que cada texto apresentava.
E para finalizar a aula com base no que foi trabalhado com a Produção Textual os alunos conseguiram realizar com êxito uma produção de texto, cuja proposta era elaborar um email informal para alguém convidando ou comunicando sobre um fato ocorrido.
O objetivo da aula era desenvolver habilidades por meio das estruturas da produção de textos aprimorando assim os padrões de linguagem que cada aluno traz consigo, visando não só a teoria, mas também a pratica na escola e na vida do mesmo.
   
ROMÁRIO DUARTE SANCHES - RELATO DA REGÊNCIA

A prática docente foi realizada na Escola Estadual Francisco Walcy Lobato Lima sobre orientação da professora Judivalda Brasil e avaliação da professora regente Francisca Dilza de Oliveira. A regência aconteceu na turma 211 do turno da manhã. Durante as observações verifiquei nos alunos que eram pouco participativos, em relação ao assunto exposto pela professora, porém falavam o suficiente para atrapalhar a aula. Em uma das observações apliquei um pequeno questionário para tentar levantar um diagnóstico dos alunos para saber se os mesmo tinham prática de leitura, quais os tipos de textos que costumam a ler, o que gostam de fazer nas horas vagas, e outras perguntas complementares. Assim percebi que mais da metade da turma não gostam de ler textos científicos ou de difícil compreensão, e muito menos textos longos. Também verifiquei que a maioria gosta de ouvir músicas e ler textos ilustrados. Nesse diagnostico da turma pude elaborar com tranqüilidade o meu plano de aula, em que trabalharia com interpretação e compreensão de textos na modalidade literária, uma vez que eu teria que acompanhar o plano de aula da professora regente que trabalhava a escola literária Romantismo. Assim elaborei fiz um resumo sobre o contexto histórico e suas principais características, também anexei alguns textos literários, charges e letras de músicas como exercícios, documentos digitados e impressos para que viabilize a aula. Além da apostila que entregaria utilizei de ferramenta auditivas como: notebook e caixas de som, para que os alunos pudessem ouvir a musica e acompanhar com a letra. No dia da regência cheguei cedo, os alunos ainda estavam chegando. Preparei todo o material e esperei até o restante da turma chegasse. Enfim, apresentei-me a eles e distribui o material didático. Sabendo que a professora Francisca Dilza já havia iniciado o romantismo, apenas relembrei com eles alguns pontos principais dessa escola literária de forma que os alunos pudessem contribuir. Assim eles mostraram um conhecimento prévio sobre o assunto dando andamento no conteúdo. Após essa breve exposição sobre o romantismo iniciei o processo de interpretação e compreensão de textos por meio do poema de Gonçalves Dias “Exílio” felizmente foi um texto em que algum momento da vida desses alunos já ouviram ou leram, o que facilitou. Em seguida partimos para compreensão de uma das charges de Malfada e por último pedi que exercitassem com uma atividade em que pedi para analisarem uma das letras de música mostrando as características do romantismo e qual a mensagem que nela continha, por haver alguns minutos antes que terminasse a aula corrigimos as questões em sala de aula e a maioria dos alunos colaboravam e diziam as suas respostas. A prática como docente, particularmente, foi bastante produtiva e consegui obter os resultados propostos.





TEXTOS APRESENTADOS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

GRUPO:
CÁSSIA FURTADO DUARTE
ROMÁRIO DUARTE SANCHES
NEDIANE MATOS DO NASCIMENTO
 
PARA QUE ENSINAR PORTUGUÊS A BRASILEIROS?


Luciano Oliveira, quando escreveu o livro “Coisas que todo professor de português precisa saber”, foi bastante instigante e intrigante, pois suas colaborações nos levam a refletir aos aspectos mínimos que cercam o professor de Língua Portuguesa em sala de aula e uma delas é “para que ensinar português a brasileiros? O fato que discorre é de pensamos que o estudantes já sabe português ao chegar na sala de aula ou o de acreditar que não é português o que falam, pois se desvia das regras gramaticais da língua, essa ultima afirmação, em acordo com o autor, é puramente preconceituosa do ponto de vista lingüístico. O que realmente acontece quando nos deparamos que esses estudantes é que os mesmos já possuem determinado nível de comunicação, no entanto não sabem usar adequadamente em situações apropriadas. Daí o papel fundamental do professor: “ajudar o estudante a aprender a se comportar linguisticamente em diversas situações de interação social”, ou seja, desenvolver sua competência comunicativa.
Segundo Hymes, competência comunicativa “se refere não apenas ao conhecimento que o falante-ouvinte possui da sua língua, mas da habilidade que ele tem para usar esse conhecimento em situações de comunicações concretas”. Assim teremos que considerar quatro aspectos proposto por Hymes, a primeira é de possibilidade formal que vem a ser a formação de sentenças seguindo as regras da língua, porém para que não sejam sentenças longas e complexas é sugerido o segundo aspecto, o de exeqüibilidade. O terceiro é a adequação textual, encontrada quando os falantes-ouvintes possuem uma parte sociocultural que estabelece regras para estabelecer comunicação. Por último temos a possibilidade de ocorrência no qual a sentença pode ser possível, exeqüível e adequada ao contexto, mas pode vir a não acontecer, pelo fato de haver outras possibilidades de interpretação.
Canale e Swain, linguistas canadenses, propuseram o aperfeiçoamento do conceito de Hymes, passando a fazer parte da competência comunicativa quatro componentes: competência gramatical, competência sociolingüística, competência discursiva e a competência estratégica.
A competência gramatical é o conhecimento que o indivíduo tem das regras gramaticais e sua habilidade na aplicação de enunciados.
A competência sociolinguística é o conhecimento e a habilidade do indivíduo, 
em relação a língua, para expressar e entender de acordo com os fatores sociais e culturais.
A competência discursiva é o conhecimento que permite ao usuário da língua combinar formas gramaticais e lexicais para se comunicar por meio de diferentes gêneros textuais, falados e escritos.
Por fim a competência estratégica que é o conhecimento de estratégias verbais e não verbais e a habilidade que ele possui de colocar essas estratégias em prática na tentativa de completar alguma falha de competências anteriores.
Percebemos que em todas as competências tinham por finalidade desenvolver habilidades, ou seja, a prática daqueles determinado conhecimento adquirido e acumulado.
Também é ressaltado, para complementar o conceito de competência comunicativa, as análises do filósofo Paul Grice com suas máximas conversacionais em que sugere o Princípio da Cooperação em que se incluem a Máxima da quantidade, qualidade, relação e da maneira, todas essas são compostas tanto para o locutor quanto para o ouvinte em que exigem a troca mútua de informação para ocorrer o elo comunicativo.
Assim, compreendemos que além do professor significar uma ajudar aos alunos a aprenderem se comportar linguisticamente em situações de interação sociocultural diversas, ele também é o intermediador que proporciona aos alunos conhecerem gêneros textuais variados, fazendo com que esses estudantes tornem-se conscientes de que a “língua não é ingênua, não é neutra e que ela gira em torno de textos”.

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo : Parábola Editorial, 2010. (pp. 42-57)
 
TEXTO II: ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: Uma abordagem Pragmática

Aquestão da metodologia e do Objeto de ensino
 
Diante da questão metodológica de ensino, Suassuna, apud e Geraldi afirmam que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política com os mecanismos utilizados em sala de aula, o que envolveria uma teoria de compreensão e interpretação da realidade. Suassuna, apud e Soares ainda completa dizendo que as relações entre linguagem e classe decorrem de aspectos da prática de ensino.
De acordo com Silva (1986), se adotarmos uma postura diferente diante da língua, a gramática e a prática de ensino teria uma abordagem diferente, este autor afirma que o nível dessa questão é chamado “político pedagógico”. Silva ainda explica que na escola ainda prevalecea ideia de que para se aprender alguma coisa, devem-se percorrer os caminhos mais difíceis. Nessa mesma perspectiva, Almeida comenta que a escola impõe conteúdos e modelos de ensino que reproduzem uma situação social marcada pela injustiça.
Quanto ao conhecimento,Fonseca ressalta que a escola não privilegia a construção do saber, mas sempre considera o produto acabado a ser produzido. Segundo ele ninguém se atreve a criar modos de entender o mundo para agir sobre ele. Já Genouvrier e Peytard, vêem a construção do saber como resultado de uma permanente construção. No caso da língua portuguesa institucionalizou-se um saber (metalinguístico) sobre ela, de forma que importa mais saber um determinado discurso a respeito da língua do que se ver produzindo-a e entendo-a.
Ilarri e Possenti mostram que para a construção de uma metodologia apropriada ao ensino de língua, são importantes as noções de erro, gramática e língua. Braga tem uma concepção diferente, pois ele considera que os procedimentos de ensino do verbal devem incorporar as transformações que estes vem sofrendo, em seu duelo com outras linguagens.
A concepção de linguagem e sua importância para o ensino édefinido por Geraldi de três modos, a de expressão para o pensamento, instrumento de comunicação e modo de constituição do sujeito. Silva e outros (1986) apresentam uma concepção diferente em relação à linguagem, de acordo com ele a forma como vemos a linguagem define os caminhos de ser aluno e professor, por isso, há que se buscar coerência entre a concepção de língua e a de mundo.
Para Kato (1986) as concepções e atitudes do professor são decisivas nesse processo de aprendizagem, Já Head (1973) acredita que apolítica educacional de língua materna é primordial na construção da comunicação verbal. Contudo a discussão pedagógica em volta de tudo isso aponta um problema: o impasse entre o novo e o velho, Linguística e sala de aula, deixando o professor sem rumo a seguir, onde o mesmo teria que sim, fazer uma escolha, transformando seus valores, sua prática, sua vida e que se não colocarem a “mão na massa” em sala de aula de que adianta outra postura.
A necessidade de mudar é discussão de muitos linguistas estudiosos da área, onde suas teorias dão sempre um caminho a ser seguido. O que precisamos é ensinar a língua de verdade, em vez de seguir modelos ou uma modalidade de língua.
“... Ensinar uma língua é ensinar a se comunicar...” (Fonseca e Fonseca. 1977, pp,44-45)
Para Fonseca e Fonseca, o professor de português é antes de mais nada, professor de língua. Geraldi (1985) diz que é preciso reconsiderar o que se deve ensinar, pois, “uma coisa é saber a língua e outra é saber analisar uma língua dominando conceitos e metalinguagem da mesma...”.
A autora Lívia Suassuna conta ainda que com o problema das “Técnicas de ensino” além da forma estratégica, escolher outro objeto ensino implicaria em rever teorias. (Head 1973), onde ensinar “outra coisa” levaria a ensinar “de outro modo” ou modo velho, renovado. A autora cita que a divisão entre prática e teoria fomos nós que fizemos,e até hojeainda é feita, onde a teoria é uma coisa e na prática é outra, uma não pode existir sem a outra, onde toda teoria precisa de prática da realidade.
“Ensinar língua” para cada autor é conceituado tanto reflexão, ação e transformação.
Estudar a língua é (...) tentar detectar os compromissos que se criam através da fala e as condições que devem se preenchidas por um falante para falar da forma que fala em determinada situação concreta de interação. (Geraldi 1985-a, p.44)
Vários objetivos em torno da língua materna precisam ser vistos com mais atenção onde os mesmos priorizam o compromisso com a educação, onde o sujeito que aprende deveria se o principal motivo pelo qual todo educador fizesse jus ao seu cargo, onde o mesmo não teria só essa função de educar e sim de ajudar na construção de todo esse conhecimento em torno da língua portuguesa.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II:Docência em Lingua Portuguesa

Apresentação

Partindo da premissa de que o fazer pedagógico requer momentos de planejamento, execução e avaliação do trabalho, proporcionando um intercâmbio entre a realidade e a educação, através de uma prática que envolva o saber pedagógico, o saber científico, o saber político e o social, a disciplina Estágio Supervisionado II justifica-se por sua finalidade de acompanhar e orientar as atividades das alunas da turma 5lic-i-n do curso Licenciatura em Letras Português / inglês e suas respectivas literaturas, do Instituto e Ensino Superior do Amapá, durante a docência em Língua Portuguesa em Instituições Escolares de Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas. Orientado pela professora Fádia Cristina.




           ESCOLA ESTADUAL MARIA DE NAZARÉ PEREIRA DE VASCONCELOS

           


        A Escola Estadual Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos localiza-se na Rodovia JK Vila das Oliveiras, Bairro Pedrinhas, possui dois pavilhões, ambos os andares, com aproximadamente seis salas cada, com turmas de 5 a 8 série, possui um refeitório,uma sala de biblioteca  para estimular os alunos ao estudos e ajudá-los em pesquisas,uma sala dos professores,uma quadra poliesportiva para as aulas de educação física e eventos da escola.
              A Escola disponibiliza a comunidade o ensino fundamental e médio, pela manhã, tarde e noite. Possui uma estrutura adequada para os alunos, com a ajuda do corpo técnico e administrativo que mantém a ordem e a organização dos alunos e da escola.
          Nosso objetivo foi observa a Escola e como ocorre o processo e o desenvolvimento do trabalho escolar e a docência da disciplina de Língua Portuguesa, o que nos proporcionou um enriquecimento curricular.
              A escola atende as necessidades dos seus educados, oferecendo aprendizagem, educação, normas e bons conceitos de cidadoas, de forma que vai ajudar os alunos futuramente abter boas relações socialmente e profissionalmente.
              A disciplina Estágio Supervisionado, nos possibilitou um conhecimento do âmbito escolar de ensino, como o trabalho pedagógico com os profissionais da área, projetos político pedagógicos, Plano de desenvolvimento da educação, plano de aula, plano de ensino e outros. 


                                       Dados quantitativos


        A escola Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, recentemente passou por reformas, que tornaram a escola uma das mais belas do estado. Sua estrutura física é construída em alvenaria, possuindo três andares onde estão dispostos os seguintes ambientes: 49 salas de aula, 01 sala dos professores, 01 Biblioteca, 33 banheiros, divididos da seguinte forma: 10 banheiros no 1º piso, 12 banheiros no 2º piso, 08 banheiros no 3º piso, 02 banheiros na quadra e 01 banheiro na copa, 01 sala destinada ao corpo técnico, 01 sala destinada à secretaria da escola, 01 sala onde funciona a direção escolar, 01 refeitório, 01 copa, 02 depósitos e uma sala destinada ao LIED, alem de um jardim ao redor da escola, com área de lazer e lanchonete.

Dados qualitativos

        A respeito dos dados quantitativos não tivemos acesso, pois  segundo a professora Dinaelma o plano político pedagógico e o plano de desenvolvimento escolar ainda estão em construção.


Apresentação das estagiárias


Solange de França Oliveira, 27 anos graduando 5° período de Licenciatura em Letras Português / Inglês e suas respectivas literaturas no Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP.




Mayllane Thays Rodrigues Marinho, 22 anos graduando 5° período de Licenciatura em Letras Português / Inglês e suas respectivas literaturas no Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP.



                                          Descrição do estágio supervisionado II

        No dia 24 de março 2011 as acadêmicas Solange Oliveira e Mayllane Marinho se apresentaram na escola estadual professora Maria de Nazaré Pereira de Vasconcelos para fazerem as atividade referente a disciplina de estágio supervisionado II, na ocasião foi observado o espaço escolar, informamos ainda que iríamos observar as aula de português de uma das professoras escolhidas pela supervisão e em seguida  ministraríamos uma aula, de modo que o conteúdo seria de acordo com o assunto trabalhado pela professora da turma.
        Em 28 de março de 2011 observamos a aula de português da professora Janeth Kley sobre Orações Subordinadas, usou o método tradicional, utilizou o livro didático, escreveu todo o assunto no quadro e em seguida explicou. Depois de ter explicado o assunto a professora passou uma atividade para os alunos resolverem em sala de aula, e saiu da sala, passando uns 15 minutos ela voltou, a turma estava uma verdadeira bagunça e a maioria não tinha respondido a atividade, ela liberou os alunos pois  o horário já tinha terminado. A professora não apresentou plano de aula alegando que estava doente e sem tempo para fazê-lo.
        No dia 29 de março de 2011 as acadêmicas ministraram sua aula na turma 822 sob observação da professora da turma, no horário de 1h30min ás 3h15min, esse horário foi dividido entre a dupla. O assunto trabalhado foi Orações Reduzidas.
       Dia 18 de abril visita a biblioteca, observamos vários dicionários da língua portuguesa, livros didáticos e paradidáticos.
        Dia 19 de abril de 2011 visitamos a coordenação pedagógica para obtermos os dados qualitativos e quantitativos, mas não foi possível, pois a escola não tinha coordenadora por isso não tivemos acesso a esses dados.
       Dia 25 de abril de 2011 voltamos a escola para avaliarmos o PPP e PDE, mas a professora Dinaelma nos informou que os mesmos estavam em construção.
       
   
Considerações finais

Durante o estágio supervisionado II, na Escola Estadual Professora Maria de Nazaré Pereira de Vasconcelos, pudemos observar muitas dificuldades com relação a falta de professores e  poucos recursos para os professores desenvolverem uma boa aula.
Na parte da tarde só tinha uma professora de português na 8º série, nas outras turmas não tinha professores de português, a escola não tem coordenadora pedagógica, os alunos ficam nos corredores, segundo uma aluna os alunos podem entrar e sair na hora que querem.
Os alunos em sua maioria de classe média baixa demonstraram ter um comportamento razoável, sempre com entraves, principalmente devido o calor excessivo que os deixa inquietos e desconcentrados, muito barulho nos corredores causado por alunos que estão fora de sala, fazendo com que a aula perca seu interesse. No decorrer do estágio a professora Janeth kelly demonstrou que não trabalha com a interdisciplinaridade, pois a mesma falou que já tinha trabalhado com textos e naquela ocasião estava trabalhando com a gramática.
Durante a sua aula escreveu todo o assunto no quadro e depois explicou o conceito e deu exemplo usando frases do próprio livro didático. As aulas foram pouco produtivas devido  a falta de atenção e desinteresse por parte dos alunos, cadeiras desconfortáveis, sem ar condicionado, sem ventilação e barulho nos corredores.
            De acordo com as observações feitas o estágio supervisionado II nos proporcionou o amadurecimento e o aperfeiçoamento de nossa visão a respeito da Educação. Sendo que a realidade prática nos esclareceu que as teorias apreendidas durante o curso da graduação nos fez reconhecer que a Educação se trata de um campo problemático e que envolve um emaranhado de relações sociais. Sendo o educador uma importante figura para o aprimoramento da instituição educativa e a concretização dos objetivos da educação.

            Assim, tendo o contato direto com os entraves e os êxitos atuais na prática docente e seu relacionamento com a dinâmica do cotidiano escolar, a convivência nessa realidade concebeu um retrato pragmático do ato de educar que ainda não alcança resultados ideais, mas tem atingido aproximações para tornar significativa a aprendizagem.
             Portanto, enquanto futuros docentes em formação, mediadores do processo de ensino e aprendizagem se torna elementar o constante aperfeiçoamento. Tendo em vista contribuir para a construção de uma visão crítica e libertadora de educação. Promovendo no espaço escolar uma ação democrática e garantindo o direito a
 Educação a todo cidadão brasileiro.