sábado, 11 de dezembro de 2010

DEBATE EM SALA

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - IESAP
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROFESSORA: SOLANGE SANTIAGO
ACADEMCOS: ROMÁRIO DUARTE SANCHES
                           SOLANGE DE FRANÇA OLIVEIRA
TURMA: 4LINC-I-N

 O QUE É UM GRUPO?

        Segundo Pichon-Riviere grupo é quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades  semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa específica.
        No cumprimento e desenvolvimento das tarefas, cada individuo assume-se enquanto participante de um grupo, em cada participante tem sua opinião, seu silêncio, defendendo seus pontos de vista.
        A identidade do sujeito é um produto das relações com os outros. Estamos sempre acompanhados por um grupo de pessoa que vive conosco permanentemente, estes integrantes do nosso mundo interno estão sempre presentes na hora de qualquer ação, na realização de uma tarefa.
        Há dois tipos de grupo: primário e secundário, sendo que o primário e composto pela família e os secundários são os grupos de trabalho, estudo, instituição. Nesse espaço desempenhamos nosso papel segundo nossa historia e as marcas que trazemos conosco.
        De acordo com Pichon-Riviere, a estrutura dos grupos se compõem pela dinâmica dos 3 D. o depositado, o depositário e o depositante.
        O depositado é  algo que o grupo,ou um individuo, não pode assumir no seu conjunto e o coloca em alguém, que por suas características permite e aceita.
        Estes que recebe nossos depósitos são nossos depositários, nos que nos desembaraçamos destes conteúdos, colando-os fora de nos, somos os depositantes.
        Temos cinco componentes de um grupo que são: o líder de mudança, de resistência, bode expiatório, representante do silencio e porta-voz.
       No líder de mudança se tem aquele que da continuidade nas atividades a ser desempenhadas, que busca soluções. Já no líder de resistência e o contrario do primeiro, pois ele sempre “puxa ‘’ o grupo para trás e levanta questões para se resolver os problemas que quase não as cumprem.
        Mas os dois são necessários para o equilíbrio do grupo. No sentido de que o líder de resistência trás para o grupo uma excessiva critica provocando uma desidealização.
        Outro componente e o bode expiatório que assim as culpas do grupo. Em seguida temos os silenciosos que assumem as dificuldades dos demais para estabelecer a comunicação. E por ultimo temos a porta voz em que emergem as ansiedades do grupo, como se fosse “uma antena que capita de longe o que ta por vir...’’
        Contudo grupo é o resultado da aidética entre a historia do grupo e a historia dos indivíduos com seus mundos internos, e ele se constrói a partir da constante presença de seus elementos para Constante da rotina e de suas atividades, também se constituem na organização sistematizada do conteúdo em estudo e num espaço heterogêneo se fazendo no trabalho árduo de reflexão de cada participante e do educador.


Instituto de Ensino Superior do Amapá
Curso: 4 LIC – I- N
Disciplina: Estágio Supervisionado
Professora: Solange Santiago de Medeiros
Acadêmicos: Leandra Lúcia e Paulo Sérgio Picanço

A Paixão de Aprender

Segundo Madalena Freire um grupo é constituído por um conjunto de pessoas com um único objetivo em que cada indivíduo que é diferente, ou participante de um grupo.
Todo indivíduo é um ser social e produto das relações com os outros. Dessas relações vêm as influências que em geral, inconscientemente, nos tornamos repetidores de estilos e papeis que observamos de grupo interno, ou seja, dos integrantes que rodeiam que servem de modelos para nós e vice-versa.
Há dois tipos de grupos, segundo a Freira, sendo a família o grupo primário e os demais como trabalho, estudo etc. São os secundários em cada um desses grupos tem a forma de ser.
A estrutura também segue em padrão de depositário e depositador, o depositário é aquele que aceita, recebe imposições dos outros, enquanto que o depositador é aquele que impõe suas ideias aos demais.
Quanto aos componentes do grupo são cinco caracterizados pelo autor Pichon- Rivière, “o líder da mudança” que é aquele que se encarrega de levar adiante as tarefas, enfrentando os conflitos, buscando soluções, enquanto que o contrário dele é o “líder de resistência”, que sempre faz o grupo travar, tem o “bode expiatório” que por sua vez assume as culpas do grupo, tem os “silenciosos”, que assume as dificuldades dos demais para estabelecer a comunicação fazendo com que o grupo se entenda e ser último o “porta-voz” se encarrega pela liderança do grupo e se responsabiliza em expressar, verbalizar e dar forma aos sentimentos que muitas vezes está latente.
A formação de um grupo é algo inusitado porque as pessoas são diferentes, com hábitos e costumes diferentes, opiniões diversas sobre um mesmo assunto, um dos instrumentos citados por Madalena Freire é a comida ou ato de fazer refeições reunidos, que favorece a interação a afinidade de um grupo devido ser perceptível o desejo, emoções dos demais indivíduos.

ACADÊMICA: Maria de Nazaré Costa Pacheco

         Segundo Pichon Rivieri trata-se de um grupo quando um conjunto de pessoas movido por necessidades semelhantes se reúne em torno de uma tarefa especifica. O que há na união de um grupo nada mais é do que a necessidade de realizar determinadas tarefas, beneficiando ambas as partes, ou não.
        Em um grupo cada participante exercita sua opinião, sua fala, seu silencio defendendo seus pontos de vista e seu real interesse que muitas vezes é o de simplesmente alcançar êxito. Para Wallor a identidade do sujeito é um produto das relações com o outro isto não se difere da relação grupal, já que um grupo se constrói da constância da presença de seus elementos na constância da rotina e de suas atividades, um grupo também se constrói na organização sistemática de encaminhamentos, sendo que no ambiente escolar o mediador é o educador que vai sistematizar o conteúdo para os alunos em estudos.
        Diante de tais afirmações ficam claro os propósitos em formar grupos, seja qual for o objetivo que se pretende alcançar, ou a área de trabalho que estes grupos vão atuar, sempre haverá diferentes formas de interpretar, falar ou analisar a estrutura de um grupo. 
           
Acadêmicos: Kathiúscia Layânne Martins Lima
                      Rômulo César da Cunha Guedes
                  
Texto: Escola, grupo e democracia.

Esta democracia é pensada basicamente como o confronto das diferenças e das divergências no exercício do poder que é direito de cada um como cidadão e como sujeito.
Basicamente, se nós queremos uma escola diferente, se queremos mudar a Escola,ou se simplesmente,não estamos gostando da nossa prática, isto significa que devemos estar disponíveis,desejosos,querendo,assumindo, enfrentando repensando o nosso próprio autoritarismo.Não existe construção do processo democrático na Escola se existe só a vontade e o envolvimento do educador,ou só da Escola rechaçando e fechando as portas para a comunidade e os pais.A construção do processo democrático envolve a participação de todos.
O líder de resistência é aquele que freia o grupo do novo, com o diferente.Por exemplo,o grupo já andou muito na discussão e aí vem o líder de resistência e puxa o assunto para o começo outra vez.
Temos duas estruturas de grupo: simbiótica e diferenciada. Na estrutura simbiótica foi a que nós vivemos e vive-se ainda hoje na concepção autoritária. Nós fomos educados para aceitar as diferenças (não aceitar),para cristalizar a dependência.                                  Na estrutura diferenciada, onde as pessoas estão reunidas para assumir, trabalhar as diferenças como constitutivas do processo de individualização, processo de construção da identidade do grupo e de si mesmo.
Nosso desafio de educador que busca a construção do processo democrático é,neste primeiro movimento,receber o que o educando nos coloca.
No primeiro movimento para sobreviver, os grupos criam mecanismos de sonegação de informação.
O desafio do educador é manter-se lúcido, diferenciado o que é da história do sujeito que ele retoma naquele momento, para poder devolver ao seu dono o que lhe pertence.O desafio aqui é recriar o mito que inspira-se no educador real,que sabe alguns conteúdos e desconhecer outros.O modelo foi omitido, pois não depende mais da imitação e sim da recriação do seu aprendizado.O desafio é o exercício da apropriação da identidade na produção do pensamento original do grupo.
O educador ou a coordenação de um grupo é como um maestro que rege uma orquestra a sintonia de cada um com o outro é o que possibilita a execução da peça pedagógica e ajuda a harmonizar o grupo.
Esta é a arte de reger as diferenças, socializando os saberes individuais na construção do conhecimento generalizável e para a construção do processo democrático.

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